VITÓRIA!
Depois de mais de 6 mil e-mails de pressão enviados aos vereadores, a CPI dos Ônibus foi prorrogada por mais 60 dias!
VITÓRIA!
A CPI FOI PRORROGADA.


Entenda como chegamos lá


Com a prisão dos magnatas dos transportes, como Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira, e o depoimento de diversos delatores comprovando a famosa "caixinha da Fetrasnpor", ficou inviável para a Câmara de Vereadores não instaurar uma CPI dos Ônibus.

Entretanto, o prazo de conclusão dos trabalhos era dia 13 de dezembro. E, apesar da resistência de três membros da comissão em prorrogá-la por mais dois meses, nós, do Meu Rio, sabíamos da importância disso. Peças-chave da história ainda não foram ouvidas pela CPI - como empresários de ônibus, presidentes dos 4 consórcios, ex-secretários de transporte e o ex-prefeito Eduardo Paes.

No dia 14 de novembro, lançamos uma campanha de pressão em cima dos vereadores Alexandre Isquierdo (DEM), Rogério Rocal (PTB) - presidente e vice da CPI, respectivamente - e Dr. Jairinho (PMDB) pedindo para que votassem SIM ao requerimento de prorrogação da CPI.

Foram mais de 6 mil e-mails enviados em uma semana. E a pressão surtiu efeito. Na reunião do dia 21 de novembro da CPI, os cinco vereadores decidiram, por unanimidade, prorrogar os trabalhos por mais 60 dias. A tese já era defendida por Tarcísio Motta (PSOL) e Eliseu Kessler (PSD).

Uma vitória de todos nós, que defendemos uma investigação rigorosa contra a máfia dos transportes - que, há décadas, domina o sistema e financia ilegalmente campanhas eleitorais.
Por que prorrogar a CPI até o ano que vem?

1. Porque os empresários precisam ser ouvidos

Técnicos e ex-funcionários da Secretaria e da Rio Ônibus já foram ouvidos, mas é fundamental a convocação dos empresários de ônibus, em especial daqueles citados e investigados por corrupção na Operação Ponto Final, um dos desdobramentos da Lava-Jato. Só assim poderemos verificar se a mesma máfia opera no nível municipal.

2. Porque o prefeito Eduardo Paes precisa ser ouvido

A bilhetagem eletrônica foi entregue aos operadores do sistema de ônibus, o que torna praticamente impossível verificar se os dados são reais. Essa decisão foi tomada pelo ex-prefeito Eduardo Paes, de acordo com o então secretário de transportes, Alexandre Sansão, em depoimento à CPI. O ex-procurador geral, Fernando Dionísio, também confirmou, acrescentando que o prefeito não pediu parecer da procuradoria sobre esse assunto.
Ou seja, Paes precisa se explicar!




3. Para abrir de vez a Caixa Preta

Com esta CPI, os parlamentares têm acessado documentos das empresas e isso tem possibilitado a identificação de uma série de contradições e problemas nas escolhas feitas pelo poder público de modelagem do sistema de transporte público no Rio, como indícios de fraude, improbidade administrativa, entre outras coisas.

4. Para ter uma licitação justa, transparente e participativa

A licitação do sistema de ônibus carioca foi feita em apenas 45 dias. Todas as empresas estrangeiras desistiram de concorrer - na certa, já imaginavam que o processo seria de cartas marcadas. Com mais alguns meses de investigação da CPI, poderemos apontar irregulares suficientes para a cassação da concessão e instituição de novos termos de controle, fiscalização e prestação do transporte de ônibus da cidade do Rio.
Nossa manifestação no dia 21


Assista aqui!

Ao vivo que fizemos com os vereadores Alexandre Isquierdo (DEM)
e Tarcísio Motta (PSOL) logo após a prorrogação da CPI









Ato na porta da Câmara de Vereadores




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(21) 3079-1333
Por que o Meu Rio entrou nessa?

Há quatro anos, o Meu Rio acompanha o tema dos ônibus no Rio. Já nos mobilizamos pela primeira CPI dos Ônibus, em 2013, e pela reabertura da Auditoria, ambas emperradas pelas velhas raposas da política. Em agosto, depois de muito custo, a Câmara finalmente se rendeu à pressão e abriu a CPI. Muita coisa já se descobriu, mas ainda é preciso ouvir personagens importantes. Por isso, é fundamental prorrogar o prazo da CPI para que a investigação não fique pela metade.